14/11/07

Raça Superior

Sempre que passo por caloiros a serem "praxados", tenho vontade de correr na sua direcção e salva-los. Fico sempre com a sensação que estou na 2ª Guerra Mundial, perante os campos de concentração. Mas longe de mim comparar o sistema de praxe com o outro sistema!!! (Vá, só um bocado...)
"Oh, se ao menos eu pudesse salva-los!", penso eu enquanto me desvio, para que possam seguir o seu caminho, sem mais obstáculos. Mas ao contrario das pessoas dos campos de concentração, estes "prisioneiros", mantém sempre um espírito alegre e disposto a realizar a tarefa mais ridícula que seja. Não se deixam deitar abaixo (embora, as vezes, aconteça). Será que o Ser Humano se tornou mais forte nas ultimas décadas? Embora isso possa ou não ser verdade, a realidade é que os prisioneiros desses campos comparados com os caloiros portugueses, são pó (e alguns deles são mesmo).

Estamos convosco! Força caloiros!





Perdido vs Achado

Porquê a designação "Perdidos e Achados"?
Não é verdade que tudo que "achamos", deixa de estar perdido? Ora, só se encontra no centro de"Perdidos e Achados" se foi "achado", logo, não há perdidos. A verdade (e não me escondo dela) é que a razão da palavra "Perdidos", serve para indicar à pessoa que perdeu um objecto, que pode se dirigir ao balcão mais próximo de "Perdidos e Achados" e notificar a sua terrível perda. Mas isso, para mim, é muito vago. Porque não chamar: "Perdeu? Achamos!". Assim joga bem com as duas funções do centro. Ora informa o individuo que pode se dirigir lá para dizer que perdeu o seu bichano (ou outro valor pessoal), mas também lhe diz que lá encontrará o seu objecto perdido (que já não está perdido, pois foi encontrado.). Imaginemos então, o diálogo entre uma pessoa e um trabalhador dos "Perdidos e Achados", caso as empresas insistam em usar o velho slogan:

- "Por favor, têm ai alguma coisa perdida?", diz a pessoa.

- "Sim, mas está "achada."", diz o funcionário.

- "Oh, então esqueça... Queria mesmo um perdido."

06/11/07

Boa viagem!

Será correcto responder a um motorista de autocarro, enlouquecido com um pai de uma criança que não se deu ao trabalho de estacionar o carro um pouco mais longe da escola do miúdo, impedindo assim a fácil transição do bus?
Mas responder o quê? Um iletrado na condução como eu. È suposto dizer o quê? "È verdade, sim senhor... tem toda a razão... parece impossível.. Pois é, Pois é!" parecem soluções interessantes. E porque é que o raio dos pais têm de se amontoar feito bando de pássaros a procura da última migalha, só para poderem não sair do carro e apitar uns mais alto que os outros para que o puto venha alucinado a correr em sua direcção? Custava muito mostrar um pouco de contacto humano e ir buscar o seu filho, trazendo-o pela mão ou ao colo?
A minha voz esta disposta a juntar-se a associação de motoristas, caso tenham intenções de se revoltar contra esta situação, claro.

04/11/07

Olhares sobre a Cidade - Imagens do Real Imaginado (ciclo de fotografia e cinema documental)

A partir de 5 de Novembro até sábado dia 10 de Novembro, na Biblioteca Municipal Almeida Garrett e no Cinema Passos Manuel, vão haver sessões de cinema, concertos e exposição de fotografia. As sessões na Biblioteca são gratuitas; as do Passos Manuel custam 4 euros, sendo que os concertos são 7.5 euros. Excepto sábado, na Biblioteca, todas as sessões começam ás 14h30 e a ultima iniciará ás 17h30. A partir das 21h45, o programa passa então para o Passos Manuel.
È de realçar que alguns dos filmes serão comentados pelos realizadores. Nomes como Manoel de Oliveira, Fernando Lopes e Mike Hoolboom vão estar presentes a apresentar algumas das suas obras. Para além disso, estarão presentes filmes de realizadores como René Clair, Jacques Tati, F.W. Murnau, Wim Wenders...